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Alunos do SENAI participam de desfile de Moda Inclusiva

Looks desenvolvidos por estudantes da instituição em Brusque e Rio do Sul serão apresentados em desfiles nesta sexta (25), 19 horas, no CentroSul, em Florianópolis

Florianópolis, 24.11.2016 – Estudantes da área de moda do SENAI/SC, entidade da FIESC, participam nesta sexta (25), 19 horas, do desfile de encerramento do Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva. Promovido pelo Instituto Social Nação Brasil, o evento tem o objetivo de estimular o debate sobre moda diferenciada e incentivar a criação de soluções em vestuário para pessoas com deficiências. No SENAI, além das competências técnicas requeridas em cada profissão, os estudantes são incentivados a desenvolver competências sócio emocionais, que incluem aspectos como responsabilidade social e inclusão. Os alunos que chegaram à final do Prêmio são das unidades de Brusque e Rio do Sul.

Gabriel de Oliveira e Juliana Stell, do curso de aprendizagem industrial de  Confeccionador de Moldes e Roupas, de Rio do Sul, se inspiraram em colegas que possuem dificuldades auditivas. Eles elaboraram peças de uniforme escolar, com tecidos esportivos, cujas estampas apresentam a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS). “A moda é para todos. Esse trabalho é diferente, é uma oportunidade de aprendizado e de novas experiências”, comentou Gabriel.

Já a aluna do curso técnico em Modelagem do Vestuário, também de Rio do Sul, Suiane Luz Gonsalves pensou nas dificuldades enfrentadas pelos deficientes visuais e desenhou roupas casuais, confortáveis e práticas para vestir, para as quais usou o jeans como matéria-prima. “Sinto-me feliz, pois gosto do que faço. Estou dando o meu melhor, venho fora do horário de aula para trabalhar no projeto. Penso nisso 24 horas”, afirma Suiane. 

Os representantes do SENAI de Brusque são todos do curso de Aprendizagem em Desenho de Produto de Moda. Jéssica Medeiros criou, por exemplo, roupas com bolsos em locais estratégicos para auxiliar a guarda de pertences importantes, como celular, remédios, lenços e alimentos. Os bolsos ficam camuflados no jogo de listras feitas, ajudando a evitar roubos.

Outras criações de Jéssica são as roupas especiais para pessoas paraplégicas ou amputadas, com aberturas que facilitam o ato de vestir. A estudante ressalta que adotou o princípio de “upciclyng", ou seja, aproveitamento de retalhos para criar detalhes customizados, que enriquecem o trabalho. “Acredito que juntar as questões social e sustentável são os verdadeiros valores para um futuro mais humano e fraterno”, diz.

A estudante Julia Kohler explica que buscou oferecer conforto e praticidade. Na sua opinião, “não é fácil encontrar roupas adequadas para pessoas com deficiência nas lojas. Procurei deixar as pessoas mais bonitas e bem vestidas,  e, consequentemente, elas vão ficar mais felizes”. São looks como o criado para pessoas com baixa audição, incluindo um boné com abas para proteger o aparelho de surdez das intempéries.

Milaine Cristine Iatzack criou camiseta e saia com etiquetas em braile. Por sua vez, Jainy Rodrigues de Matos Silva produziu peças com detalhes em cores refletivas, que sinalizam a presença dos usuários nos deslocamentos noturnos, também usando o conceito de "upciclyng".

 

Assessoria de Imprensa da FIESC
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ivonei@fiesc.com.br

 

 

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