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Capacitação para energia renovável pede metodologias também alternativas

Conclusão é de painel sobre desafios da qualificação profissional para renováveis de seminário sobre energias mais limpas

Florianópolis, 02.6.2015 – A formação de profissionais focados no desenvolvimento de energias alternativas exige metodologias de ensino igualmente alternativas. A conclusão é do diretor regional do SENAI/SC, Jefferson de Oliveira Gomes, e da reitora do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Maria Clara Kaschny Schneider, que participaram nesta terça-feira (2), do painel sobre desafios da qualificação profissional no 6º Seminário Energia + Limpa, promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), a agência Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), que também sediou o evento.

“Precisamos adotar metodologias ativas de ensino para que os alunos aprendam como é que se faz para produzir energia renovável”, afirmou Gomes, que também é professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). 

“Nenhum projeto que o homem faça é totalmente sustentável; existem processos menos insustentáveis do que outros”, afirmou Gomes. Ele citou exemplos dos setores de aviação e automobilístico para demonstrar as oportunidades de melhoria de eficiência energética. “Um voo de São Paulo para Frankfurt (Alemanha) consome 160 mil litros de combustível, dos quais apenas 40 mil são para realizar o trabalho; o resto é entropia. A fabricação de um veículo produz 50 toneladas de rejeitos e nos 300 mil quilômetros de sua vida útil, são geradas mais 700 toneladas de
poluição”, salientou. 

A professora Maria Clara, que também é conselheira do SENAI/SC, destacou que a formação de pessoas capacitadas em energias renováveis é uma forma de contribuição ao desenvolvimento ambiental. “Temos hoje a necessidade não apenas do desenvolvimento tecnológico, mas também de sustentabilidade”, disse.


O presidente da Câmara de Assuntos de Energia da FIESC, Otmar Josef Müller, ressaltou a importância do desenvolvimento de energias renováveis e alternativas. “No que se refere à energia, a indústria catarinense vive uma situação crítica, por dois motivos. Um é o fato de termos a energia mais cara do Brasil e a segunda mais cara do mundo, num ranking de 27 países, perdendo apenas para a Índia. Outro é o risco permanente da falta de energia”. Por isso, o empresário entende que o Brasil precisa aproveitar o potencial que possui para a produção de energia eólica e solar. “Falta política pública de financiamento de longo prazo para que essas alternativas deslanchem”, salientou. Müller foi o moderador do painel sobre a inserção da indústria nacional no mercado das renováveis, que contou com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), SCGÁS e Weg Energia. 

O 6º Seminário Energia + Limpa contou com o apoio do Plano de Sustentatibilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense da FIESC.

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