Brasília, 10.11.2016 – As três equipes catarinenses que disputam a Olimpíada do Conhecimento 2016, em Brasília, começam suas provas nesta sexta-feira (11), depois de um dia de ambientação e preparativos. Além do torneio de educação profissional, há um conjunto de atividades que se caracterizam por propor a estudantes de educação profissional de todo o país os mais diversos desafios em suas áreas de conhecimento. Os problemas propostos e as condições de execução simulam situações reais das indústrias. São mais de 1,2 alunos envolvidos, dos quais mais de 40 são do SENAI ou do SESI de Santa Catarina, entidades da FIESC.
“O trabalho em equipe é o principal desafio; quando nosso grupo foi criado, a gente nem se conhecia direito”, afirma Diovanna Schell, de 17 anos, da equipe de Chapecó que criou um aplicativo para auxiliar na coleta de lixo reciclável. Ela estuda no curso técnico de informática da unidade do SENAI e é a responsável pelo web design. Seus colegas de curso e de equipe Andrew Malta e Gabriel Vassoler (ambos de 18 anos) cuidam da programação. Totalmente desconhecido do trio antes de o projeto ser iniciado, Edenilson Gonçalves, de 17 anos e que cursou aprendizagem em informática, é o responsável pela nós ajudamos em toda a operação”, destaca Edenílson.
“A ficha de estar na Olimpíada do Conhecimento está caindo agora”, disse Laura Zanotelli Lamera (17 anos), que faz o ensino médio articulado com o curso técnico em edificações, também no SENAI de Chapecó, e que participa do projeto de uma casa inteligente e sustentável. Laura é uma das duas únicas meninas da equipe, que é composta por oito estudantes. Mas é ela, e não um dos rapazes, quem vai levantar as paredes de alvenaria a partir desta sexta-feira, quando as provas efetivamente serão iniciadas. A casa é produzida com matéria-prima reciclável. Seu sistema de energia elétrica é automatizado e tem ênfase em aproveitamento de água e coleta de energia solar, além de todo um cuidado com acessibilidade – mesmo porque um dos colegas do grupo é cadeirante.
Sustentabilidade, acessibilidade e cooperação são temas recorrentes em todos os desafios propostos no evento. Estudantes de Blumenau vão trabalhar num carro otimizado, que reduz consumo de combustível e aumenta a potência. Em outros ambientes, estudantes, muitos com necessidades especiais, são instigados a buscar soluções para problemas trazidos por indústrias parcerias na iniciativa.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, visitou, nesta quinta-feira, 11, os estandes que contam com participação catarinense.
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