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LABelectron nucleador passa a integrar o Instituto da Indústria, da FIESC

Estrutura especializada no desenvolvimento de componentes eletrônicos receberá investimentos de R$ 13 milhões do MCTIC e ampliará aproximação com o setor industrial

Florianópolis, 06.11.2017 – O laboratório-fábrica de desenvolvimento de projetos e manufatura de placas eletrônicas (LABelectron), da Fundação CERTI, em Florianópolis, será transferido nos próximos dias para o Instituto da Indústria, da FIESC, no Sapiens Park, também na capital catarinense. A mudança de sede coincide com o início da segunda etapa do Projeto LABelectron Nucleador, que terá recursos de R$ 13 milhões e, por meio do SENAI, alcançará indústrias de todo o País. A assinatura dos termos de cooperação entre a Fundação CERTI, o SENAI (para a transferência da sede do LABelectron) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC, para o financiamento da segunda fase do projeto) ocorreu nesta segunda-feira (6), no Centro de Inovação ACATE Primavera, com a presença do ministro Gilberto Kassab e do governador Raimundo Colombo.

Fundado em 2002, numa iniciativa da Fundação CERTI, o LABelectron Nucleador tem a proposta de produção em pequenas séries, com flexibilidade e customização, atendendo diretamente às necessidades das pequenas e médias empresas que não têm demanda para produção em larga escala. “Vamos aproveitar a capilaridade do SENAI tanto em Santa Catarina quanto no Brasil, com recursos da Lei da Informática e de editais da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina)”, afirmou o superintendente geral da CERTI, José Eduardo Fiates.

O governador Raimundo Colombo observou que “quando há integração, é possível somar ações”. Ele lembrou que o SENAI e o SESI de Santa Catarina têm “uma estrutura construída ao longo de muitos anos”. Lembrando a importância do setor tecnológico para Santa Catarina, o governador acrescentou que o convênio firmado contribui para “consolidar uma cultura e fortalecer a economia”.

“Empreendedorismo passa pela inovação, pela ciência, pela pesquisa”, disse o ministro Gilberto Kassab. “O Brasil precisa estar nivelado ao que ocorre em todos os países desenvolvidos e efetivamente ter condições de se igualar a eles num curto período de tempo”, acrescentou.

O diretor-presidente da Embrapii, Jorge Almeida Guimarães, destacou a força da Federação das Indústrias e o trabalho “excepcional do presidente Glauco José Côrte, que tem resultado em um crescimento muito grande de inovação em Santa Catarina”.

O diretor técnico do SENAI/SC, Maurício Cappra Pauletti, afirmou que, desde 2011, em todo o Brasil, a instituição investiu R$ 3 bilhões na ampliação da rede de unidades e na instalação de 25 institutos de inovação, três dos quais em Santa Catarina. Conforme explicou, no Estado essas estruturas são implantados em ambientes denominados Institutos da Indústria (um em Joinville e outro em Florianópolis) e que abrigam também outras organizações focadas na inovação. É o caso do Centro de Inovação SESI em Tecnologias para Saúde e o LABelectron, em Florianópolis, e do setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embraco e a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), em Joinville. “Os três institutos SENAI de Inovação localizados em Santa Catarina já operam com uma carteira de R$ 20 milhões em projeto de pesquisa, valor que tende a crescer com o credenciamento como unidades Embrapii. Eles atuam em temáticas diretamente associadas à indústria 4.0”, completou Pauletti.

A segunda etapa do projeto – a primeira foi desenvolvida entre 2007 e 2011 – será realizada em parceria com o SENAI/SC, entidade da FIESC, por meio do Instituto de Inovação em Sistemas Embarcados. A expectativa das entidades que integram a parceria é consolidar, na região Sul do Brasil, um empreendimento modelo para desenvolver plataformas de soluções para a competividade da manufatura de placas eletrônicas de alta confiabilidade. Na segunda etapa, o projeto conta com coordenação da Secretaria de Política de Informática (SEPIN) do MCTIC, a nova fase do LABelectron Nucleador  será financiada pelo Programa Prioritário HardwareBR, da Lei de Informática.

A expectativa é que o modelo inovador seja disseminado para outras regiões do país.  "O nosso objetivo é contribuir cada vez mais com os diversos setores na chamada indústria 4.0, que vai agregar mais competitividade e modernização ao ecossistema brasileiro de inovação tecnológica”, destaca o superintendente geral da CERTI, José Eduardo Fiates. Considerado pioneiro no Brasil, o modelo permite que a infraestrutura seja utilizada tanto para a prestação de serviços a empresas, como para a aplicação de P&D. Desde sua implementação, o LABelectron já atendeu cerca de 130 empresas, atingindo a marca de 68 milhões de componentes montados em mais de 340 mil placas eletrônicas.

Com Informações da Primeira Via Comunicação Corporativa

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Assessoria de Imprensa

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