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Provas difíceis no primeiro dia da WorldSkills, avaliam estudantes

Apesar das dificuldades, catarinenses estão confiantes em bons resultados no torneio internacional de educação profissional, que está sendo realizado em São Paulo

São Paulo, 12.8.2015 – As disputas pelo pódio na 43ª WorldSkills Competition, o torneio internacional de educação profissional, começaram nesta terça-feira (12), no Anhembi Parque, em São Paulo, sem nenhum atraso, nem problemas com equipamentos ou insumos. Um dos primeiros a concluir as atividades, o catarinense de São Bento do Sul, Eduardo  Kruczkievicz, que disputa em tornearia a CNC, considerou a prova “mais difícil do que esperava”. Ainda assim, ele se diz confiante porque realizou tudo o que foi exigido, com cinco minutos de folga em relação ao prazo estipulado. Na ocupação, ele tem que produzir peças metálicas torneadas que, em alguns casos, têm tolerância de um milésimo de milímetro (valor numericamente representado por 0,001 mm). 

O fato de ter tido um bom desempenho em uma prova mais difícil do que esperava é considerado positivo por Kruczkievicz. Rodrigo Campos (de Palhoça, que disputa em manutenção de aeronaves) e Jonatas Walter (de Blumenau, que disputa em sistema drywall e estucagem) também afirmaram que as provas foram difíceis. “O primeiro dia é sempre mais difícil”, afirmou Jonatas, que foi selecionado há pouco mais de um mês. Ele não conseguiu completar todas as fases da prova previstas para o primeiro dia, mas espera recuperar amanhã o tempo perdido na estreia. 

Realizada pela primeira vez na América Latina, a WorldSkills reúne 1.192 competidores, estudantes de cursos de educação profissional, de 59 países. O Brasil participa de todas as 50 ocupações em disputa. “É uma estratégia para mostrar que a indústria brasileira é ampla e diversificada e para divulgar a educação profissional, mostrando que as instituições que atuam neste segmento qualificam em todas as profissões reconhecidas internacionalmente”, afirma Felipe Morgado, gerente executivo de Educação Profissional do SENAI Nacional. 

Outro reflexo dessa decisão é a geração de know-how em ocupações nas quais o país têm mais dificuldades na competição. Segundo Morgado, o SENAI buscou especialistas internacionais para treinar e professores. “Os docentes continuarão preparando os futuros competidores”, destaca. As parcerias internacionais devem prosseguir nos próximos anos, revelou Morgado, salientando, que também ocorreu a situação inversa, em que o SENAI ajudou a preparar competidores de outros países.

Nos contatos com os organizadores, Morgado constatou que em nenhuma das provas foi registrado problema com equipamentos ou insumos, o que evitou que qualquer das ocupações tivesse que atrasar ou interromper as disputas.

A representação catarinense conta com cinco alunos do SENAI e uma do SENAC. Além de Kruczkievicz, Campos e Walter, participam Alef Scholze, também de São Bento do Sul, em Fresagem a CNC;  Rafael Oening, de Blumenau, em administração de sistemas de rede, e Milena Berkembrock, (de Inadial, na ocupação de florista).


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